23.3.09

capicua 22

.
Sorriso audível das folhas
Não és mais que a brisa ali
Se eu te olho e tu me olhas,
Quem primeiro é que sorri?
O primeiro a sorrir ri.
.
Ri e olha de repente
Para fins de não olhar
Para onde nas folhas sente
O som do vento a passar
Tudo é vento e disfarçar.
.
Mas o olhar, de estar olhando
Onde não olha, voltou
E estamos os dois falando
O que se não conversou
Isto acaba ou começou?
.
.
Fernando Pessoa
.
.
.

1 comentário:

smokers reflect disse...

Amoro-te com citrinos de silvestres agridoces de salgados, amoro-te com refrigerentes e limões, cervejas e amendoins, com o quarteto maravilha e taínhas a saltar, com o Nepal e a Turquia, e os Palácios da Ìndia, amoro-te entre palhaços e girinos, e jardins orientais..amoro-te durante a noite e durante o dia, com ou sem notas musicais mesmo quando as palavras nao são conjugadas...amoro-te com a cereja e a amendoeira..amoro-te de trás para a frente e de frente para trás, com pisaduras arriscadas e agressões não verbais..com mil estrelas de condor e corridas de cavalos eu te AMORO